A fratura por estresse, assim como muitas lesões, pode ser originada sem que haja um grande trauma como agente causador.

Na maioria das vezes, podem ser originadas de um trabalho repetitivo, sequencial e que acaba gerando sobrecarga óssea e consequentemente a fratura. Trata-se de uma lesão comum, principalmente quando pensamos em indivíduos muito ativos como os atletas.

Porém, as fraturas por estresse podem acontecer em qualquer tipo de pessoa.

Os membros superiores raramente são acometidos por este tipo de fraturas, sendo mais comuns nos ossos dos membros inferiores, por receberem maior carga e impactos.

A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia define a fratura de estresse como “Uma lesão decorrente de um número repetitivo de movimentos, que ocorrem geralmente em regiões mais localizadas, gerando fadiga. Isso causa um desbalanço na atuação de osteoblastos (células formadoras de osso) e osteoclastos (células responsáveis pela reabsorção óssea)”.

Quando realizamos treino onde existe impacto ósseo, ocorrem microfissuras ósseas que, durante o repouso, são reabsorvidas e, em seu lugar, é formado um tecido ósseo mais forte que o original.

No entanto, ao realizarmos determinados movimentos em excesso, usando uma ou mais articulações, sem os devidos cuidados, pode haver uma destruição óssea maior que a formação e podemos desenvolver uma fratura por estresse.

Os sintomas são de dor de início insidioso; dor forte à palpação do local acometido e queda de desempenho no treinamento.

O tratamento vai depender do osso acometido e do grau da lesão, podendo ser conservador ou até mesmo cirúrgico em alguns casos.

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